segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Liveblogging da última aula de Cibercultura e Economia Digital com o Prof. Fred Amorim

Para marcar o fim da primeira unidade curricular da pós-graduação, fiz uma tentativa de Liveblog da aula que aconteceu no sábado, dia 23 de outubro.

Um liveblog é, basicamente, uma narração escrita de um acontecimento como evento, palestra ou aula, tentando dar um gosto do que estava acontecendo no momento.

Acho que o resultado ficou bem legal. Quero ver se consigo fazer disso um hábito, e fiquei triste de não ter pensado na ideia antes.


[10h00] A aula começa com a pen party, o momento de cada um trazer algo interessante para compartilhar.
Eu começo com o Google Demo Slam, e lanço o desafio: vamos fazer um vídeo da pós e enviar!




Em seguida, o professor usa um post do nosso blog pra iniciar uma discussão sobre marca e clientes, com o #epic fail da Gap. O caso da mudança de marca da Pepsi em 2008 também é assunto.
O Fábio aproveita pra apresentar uma seção do site Under Consideration, aBrand New, que fala só sobre reformulações de marca.
Os livros de hoje são “A Terceira Onda”, de Alvin Toffler, e “O Código Cultural”, de Clotaire Rapaille.
A discussão vai para o papel das marcas na economia hoje, e o que elas devem fazer para sobreviver. Basicamente, a marca não está mais associada ao produto. A 3M era uma empresa de mineração antes de fazer post-its. As marcas devem aprender a conversar e se reinventar para se manterem atraentes aos seus consumidores.
(Aprendi a colocar a hora nos comentários. Ainda estou aprendendo!)
[10h42] As empresas do pessoal tem fan pages no Facebook? A minha tem, mas é minoria. Tem empresas que não tem nem site!
[10h53] Tentando uma ação de guerrilha com comentários na fanpage do Estadão pra descobrir porque raios o logo deles lá é um homem num cavalo.
[10h55] A ação de guerrilha acaba virando uma ação de spam. Precisamos de alguém pra palestrar pra gente sobre isso.
[11h06] Voltando à Gap, por que ela resolveu mudar o logo? Será que ela não fez pesquisa antes?
[11h11] Discussão sobre propaganda em pontos de venda e “trade marketing”.
[11h15] A gente gosta de marca por aqui! Andreia demonstra uma marca que ela criou e fala da dificuldade do processo de criação e de lidar com o cliente.
[11h29] Opa! A bateria acabou. Continuando a “cobertura” pelo netbook do André. Aliás, falando em cobertura, temos 2 pessoas da Globo aqui, uma do jornal e outra da tv. Estamos discutindo as diferenças de posicionamento dos diferentes braços das Organizações Globo, e como um #fail de uma afeta a outra.
[11h33] O layout do nosso blog é motivo de discussão sempre. A escolha colorida do Fred foi bem polêmica, mas estamos pensando em algo mais legal. A Mariana e o Rodrigo estão liderando essa frente.
[11h43] A discussão volta para o assunto da última aula, os prosumers.
[11h47] O que é Gestalt de marca? É quando a empresa cumpre com louvor seus desafios nas “horas da verdade”  e entrega uma experiência completa.
[11h55] Prosumers e empregabilidade. Hoje no Brasil queremos ser empregados de alguém, mas amanhã provavelmente vamos querer ser nossos próprios patrões. Nos EUA, a cultura do empreendorismo é muito mais desenvolvida, mas a tendência do “auto-emprego” vai chegar aqui também.
[11h59] Camelôs são ótimos exemplos de empreendores! Eles podem não saber os nomes, mas praticam várias coisas de administração e marketing!
[12h06] Nos slides agora: características dos prosumers. Somos proativos, digitais e interativos!
[12h09] Prosumers fazem escolhas inteligentes. Procuram informações e upgrades online, entram em contato com outros consumidores, querem saber de tudo.
[12h12] Prosumers acreditam no “carpe diem”. Eles possuem informação e maneiras de conseguir informação para lidar com os problemas que nem surgiram ainda.
[12h14] A característica mais legal até agora: estão conectados o tempo todo, sem limites de espaço e tempo. E  são capazes de influenciar as pessoas em volta.
[12h16] O Fred adora o TED.
[12h19] Não importa o tempo e  o esforço. Se o resultado final é usável, útil e bonito, o prosumer gosta.
[12h23] Prosumers são árbitros das marcas. Quando amam, divulgam, cuidam e geram valor. Quando odeiam, podem destruir tudo isso.
[12h26] Hora de experiências ruins com marcas. Net, Banco do Brasil, Via Mia…todo mundo tem uma história pra compartilhar.
[12h32] Analogia perfeita para explicar serviços de internet banda larga: o hotel de 1mb.
[12h35] Pausa pro almoço!!
[14h00] Voltamos do almoço direto pra um debate sobre comunidades virtuais. O Fred vai apresentar 3 cenários para elas até 2012 e vamos concordar ou discordar.
[14h03] Mas o que é uma comunidade? Segundo Durkheim (olha, as aulas de Sociologia serviram pra alguma coisa!), uma comunidade é um grupo de pessoas que interagem reunidas em torno de interesses comuns.
[14h09] Idosos vão ser mais participantes em comunidades virtuais? Pra Melissa, eles sempre participaram, mesmo que através de comentários no site do Globo. Eles apenas não se interessam por redes que se identificam como tal, como o Twitter, talvez por terem medo ou acharem a interface muito complicada.
[14h14] Questões de interação humano-máquina são muito importantes ao lidar com idosos. Precisamos pensar em interfaces mais amigáveis para bancos, computadores e outros dispositivos eletrônicos.
[14h20] Será que a dificuldade é uma barreira tecnológica real ou apenas falta de vontade de sair da “zona de conforto”?
[14h22] E em relação a classes sociais? O Orkut mostra que sim, a penetração nas classes sociais C e D vai aumentar a participação dessas em comunidades virtuais.
[14h24] Facebook para A e B e Orkut para C e D? Reprodução de divisões do mundo real?
[14h37] Links patrocinados for all!! A fornecedora de bem-casados do Fabio faz links patrocinados há 5 anos. É o único canal de vendas que ela usa, e ela recusa trabalhos por falta de tempo!
[14h41] As crianças de hoje são os consumidores de amanhã. É fascinante acompanhar as interações delas com tecnologia.
[14h52] A discussão sobre crianças e tecnologia rendeu e chegou em educação. Acho que dava pra ficar o dia inteiro falando sobre isso.
(Descaralhar. Expressão da aula.)
[14h57] Essa conversa sobre comunidades virtuais lembra bastante o Henry Jenkins.
[14h58] Hoje já sabemos nosso propósito nas redes sociais. Não estamos “por estar”, mas sim por objetivos específicos.
[15h09]  Como as discussões sempre chegam em privacidade no Facebook? Privacidade em geral é um assunto análogo e muito importante qundo você lida com comunidades virtuais.
[15h18] Comunidades sem moderação ou com moderação? Eu sempre achei moderação benigna, desde que exercida com…moderação. Mas é difícil.
[15h25] Como as comunidades virtuais estão mudando as relações sociais?
[15h32] Trolls em todos os lugares! Dos comentários do Globo aos anônimos do 4chan.
[15h40] Muito do que está sendo falado sobre a influência das comunidades virtuais já é verdade hoje, especialmente a parte sobre consumo. O que vai acontecer é o aumento do impacto disso, pois mais pessoas serão afetadas.
[15h48] Sim, sou uma convertida para plataformas digitais. Long live Steam e Nook!
[15h56] Gestão, Segurança e, ela de novo, a privacidade! Serão preocupações cada vez mais frequentes dos usuários, que precisarão de ferramentas mais eficientes. A Internet não esquece.
[16h06] Eeeee…corta! Agora vamos preparar uma surpresa para o próximo professor!

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