quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Revista Time elege Zuckerberg a personalidade do ano

A revista norte-americana Time nomeou nesta quarta-feira (15/12) o fundador da rede social Facebook, o americano Mark Zuckerberg, a personalidade do ano de 2010.

Apesar de toda publicidade negativa trazida pelo filme “A Rede Social”, que retrata a criação do Facebook e descreve Zuckerberg como ambicioso e traçoeiro, a publicação o elegeu por “estar no centro das transformações” do mundo atual e ter criado uma rede social que reúne hoje quase 600 milhões de usuários, mudando a “maneira como vivemos nossas vidas”.

Zuckerberg comentou no Facebook - claro – sua eleição como personalidade do ano. “Ser eleito é uma verdadeira honra e o reconhecimento de como a nossa pequena equipe está construindo algo que milhões de pessoas querem usar para fazer o mundo mais acessível e conectado. Estou feliz em fazer parte disso”, disse.

Em 2009, o título de personalidade do ano foi dado ao presidente do Fed, o Banco Central americano, Ben Bernanke. No ano anterior, o nomeado foi o presidente dos EUA, Barack Obama, que tomou o título do líder russo Vladimir Putin, vencedor em 2007.

Nascido em 1984, o mesmo ano do lançamento do Macintosh, a Time considera Zuckerberg não apenas um produto de sua geração, mas também um arquiteto dela. O Facebook, definitivamente, pode ser descrito com vários superlativos. Em um único dia, cerca de um bilhão de mensagens são postadas na rede, conectando um décimo do planeta. Se fosse um país, a rede social seria o terceiro maior do mundo. E, sejamos honestos, ela já tem mais informações sobre seus ‘cidadãos’ do qualquer outro governo.

Sede do Facebook em Palo Alto, na Califórnia

O sucesso do Facebook, criado em 2004, tem se refletido no crescimento da fortuna pessoal de Zuckerberg. O americano ocupa recentemente o 212° lugar na lista de bilionários da revista Forbes, com patrimônio estimado em US$ 6,9 bilhões. Ele, no entanto, já prometeu doar ao menos metade de sua fortuna para caridade, ao completar 65 anos.

Concorrendo com Mark ao título da revista, estavam Julian Assange, o polêmico fundador do WikiLeaks, o Tea Party, partido americano ultraconservador, os 33 mineiros chilenos que ficaram presos por 70 dias em uma mina no Deserto do Atacama, e Hamid Karzai, presidente do Afeganistão.

A publicação comparou Zuckerberg a dois deles. Para a Time, como Assange e o Tea Party, Mark tampouco tem muito respeito pelas autoridades tradicionais. De uma certa maneira, o fundador do Facebook e Assange seriam dois lados da mesma moeda. Ambos expressam desejo por transparência. Enquanto Assange ataca governos e grandes empresas, Zuckerberg permite que os internautas compartilhem as informações que acham importantes. Ao contrário de Assange, no entanto, Mark não veria o mundo cheio de inimigos, mas de potenciais amigos.

Aos 26, o fundador do Facebook é apenas um ano mais velho do que a personalidade do ano mais nova eleita pela Time: Charles Lindbergh, que em 1927 fez o primeiro voo transatlântico de avião sem escalas. Mark tem exatamente a mesma idade da Rainha Elizabeth quando ela foi eleita a personalidade do ano em 1952. Segundo a revista, no entanto, ao contrário da rainha, o americano não herdou um império, ele criou um.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Será que eles doam para um grupo de Pós?!

Zuckerberg se compromete a doar metade de sua fortuna

A campanha dos bilionários Bill Gates e Warren Buffett para que os ricaços mundo afora doem suas fortunas para a caridade acaba de ganhar um aliado de peso. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, é um dos últimos endinheirados a se comprometer a doar metade de seu patrimônio, assinando uma lista encabeçada por Gates e Buffett.


A campanha tocada pelos americanos, batizada de Giving Pledge, pede aos bilionários que doem ao menos metade de sua fortuna ao completar 65 anos. Além dos dois idealizadores, a lista já conta com 83 outros nomes, como Paul Allen, co-fundador da Microsoft; Michael Bloomberg, prefeito de Nova York; e o cineasta George Lucas. Você pode conferir aqui a lista completa.

Gates e Buffett são, respectivamente, o segundo e o terceiro homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes. O fundador da Microsoft tem patrimônio acumulado de US$ 53 bilhões, enquanto o megainvestidor, de US$ 47 bilhões.

O que você acha desta iniciativa? Doaria sua fortuna se fosse milionário?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Você está gastando seu dinheiro nos lugares errados.


Com o título de "Branding in the Digital Age: You’re Spending Your Money in All the Wrong Places", a Harvard Businness Review redigiu um artigo gigante sobre como a internet tem interferido nos hábitos de consumo e a relação entre consumidores e marcas. Não deixe de acompanhar o case CDJ. Se prepare para uma longa leitura. São 5 páginas de puro conteúdo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IPad3

Pessoal,


Para os fãs e demais interessados, a Apple confirma o início das vendas do novo IPad3 no Brasil, no dia 03 de Dezembro. Ele estará disponível nos modelos wi-fi e 3G na Apple Online Store e em lojas como Lojas Americanas, Fnac e Saraiva.

O "brinquedinho" novo deve custar de R$ 1.649,00 à R$ 2.599,00.

Uma novidade bacana é que a Apple fechou uma parceria com a Fast Shop para criar 22 apple shops dedicados explusivamente aos produtos da marca.

Se você está interessado, corra e reserve o seu!
(Quase propaganda da Casas Bahia, mas melhorada, vai! rs)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Festival Internacional de Televisão 2010

Liberadas as inscrições (gratuitas) através do site do FITV2010.
Diversas palestras entre 07 e 12 de dezembro no Oi Futuro (Ipanema) e Arte Sesc (Flamengo).
  • Mostra competitiva de pilotos - pilotos de programas brasileiros inéditos: Entretenimento, Pgm jornalístico e Série de ficção;
  • Festival dos festivais - pilotos vencedores dos festivais estrangeiros;
  • VII Encontro Internacional de TV - Como as plataformas web estão mudando a produção de conteúdo relacionada ao usuário, Branded content e modelos de negócio com vídeos online;
  • Linguagem e Experimentação - Discussão de tendências e inovações na TV. Os temas são: Migração de conteúdo web e tv, Conteúdo colaborativo no jornalismo e Humor de improviso na tv;
  • Coaching de projetos para o mercado - Workshops gratuitos de: Criação de formatos no Brasil, Modelos de negócio e produção transmídia e Telefilmes - invenção de gêneros.
Mais informações: (21) 2558-8606 / contato@ietv.org.br / Blog

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando dá vontade de pedir demissão e abrir o próprio negócio ...

Nesta matéria, a jornalista Andréa Dunningham comenta os cases apresentados no IV Seminário de Empreendedorismo promovido pelo IEL-RJ. Tudo a ver com a nossa fase de empreendedorismo.

Palestrantes: Júlio Vasconcellos (Peixe Urbano), Bruno Grossman (Yoggi), Alan James (Biruta Mídias Mirabolantes), George Braile (Juçaí), Tuli Lerner (Fruta Fresca), Fabio Lewin (Coco Legal), Thiago Matos (Matos e Daixum Advogados) , Marcelo Sales (Movile), Roger Sabbag (Via Mia), e Michel Jager (Koni Store).

Não deixe de ler as dicas dadas pelos palestrantes. No site do seminário, estão listadas as frases mais importantes do evento.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O papel da internet na campanha presidencial

A internet teve papel fundamental no rumo das eleições presidenciais. É o que afirmaram membros das campanhas de Dilma Roussef e Marina Silva, ao site "Comunique-se". Os responsáveis pelas redes sociais das duas candidaturas, disseram que sem internet não haveria segundo turno.

O jornalista Caio Tulio Costa, estrategista da campanha da Marina e consultor de novas mídias, deu uma catucada na imprensa, afirmando que ela "menosprezou o poder da web nas "eleições brasileiras". Isso procede? Marcelo Branco, coordenador da campanha petista fez coro com o colega.

O artigo lembra que a campanha da senadora usou e abusou das redes sociais. O orkut era mais usado no contato com eleitores evangélicos, facebook com a "classe intelectualizada"(putz) e o twitter com os mais jovens.

Se me lembro bem, a primeira vez que escutei falar sobre o papel de internet numa eleição, foi na candidatura do Obama. Mas me recordo que não foi só a campanha do democrata que fez uso das ferramentas disponíveis na rede. Já na pré-campanha presidencial americana daquele ano, os presidenciaveis de ambos os lados usaram demais o youtube e muito bem. Os videos produzidos pelos democratas e republicanos antes da escolha final de Obama e Mc Cain foram muito bons.

SEO para qualquer um entender | Além do Banner

Essa semana fiz um post no Além do Banner que tenta explicar o que é SEO, mas de uma forma didática. Não sei se eu consegui, mas achei legal compartilhar aqui no blog, segue abaixo:

SEO para qualquer um(mesmo) entender


Busca por Informação

No século passado, toda busca por informação começava como a da menininha aí em cima. Mas aí veio a internet, e com ela as ferramentas de busca. No começo eram grandes diretórios, no melhor estilo "páginas amarelas", mas com o tempo a coisa toda foi crescendo e a atualização foi ficando cada vez mais tensa.

Aí vieram os nerds do Google que resolveram automatizar o processo de "cadastramento" e dominar o mundo. Hoje, a idéia deu tão certo que o mundo ficou ao contrário. Não é mais responsabilidade das ferramentas encontrarem os sites, mas sim dos sites serem encontrados pelos buscadores. E é aí que entra o SEO.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Entrevista: Sociedade Hierárquica x Sociedade Colaborativa

No blog "Na hora do cafezinho" do André Moragas do Globo Online, saiu um entrevista com a Joyce Meyer (Jornalista e presidente do iDigo).
No bate-papo é discutido o mercado digital, a relação das empresas, redes sociais, a relação com consumidores e prosumers.
Na página do jornal, a entrevista completa.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

De volta à Cibercultura - Box 1824 e as Gerações


Esse vídeo foi produzido pelo pessoal da Box 1824, aquela empresa de pesquisa que o Fred comentou durante as aulas dele. É uma montagem bem bacana que aborda o impacto das diferentes gerações nos hábitos de consumo.

Bem legal e muito bem feito.

Vem aí o RockMelt

Dezesseis anos após a criação do Netscape, o veterano Marc Andreessen desafia o mercado e lança o navegador RockMelt que integra aplicações que são a sensação da web: as redes sociais. Como um grande dashboard, o novo navegador dará uma nova cara ao "share" de cada dia, facilitando a comunicação com as redes e integrando-as com o conteúdo visitado em cada site. Compartilhando em um clique, a proposta é repensar a internet de maneira fácil e rápida.

Imagine postar tudo o que quiser sem fazer login, encurtar URLs, quicar do Twitter para o Facebook e outras redes sem sair da aba? Seria o paraíso do "share". E será. Pelo menos isso é o que a equipe criadora do monstrinho promete no vídeo de apresentação do browser. O design lembra o Chrome ( já que foi construído em cima do Chromium, o projeto de código aberto por trás do navegador Chrome do Google), suas barras laterais são dedicadas as redes e há um botão mágico na barra superior (share). Após dois anos de trabalho, essa é a versão beta do que a equipe chama de bebê.

Para utilizar o RockMelt é necessário ter uma conta no Facebook, uma restrição sem muitas explicações mas que garante, pelo menos, acesso ao navegador para 500 milhões de usuários da rede social e de quebra traz mais alguns curiosos que querem conhecer o navegador, mas ainda não tem uma conta tão ativa no Facebook.

O RockMelt traz maior interação também com o Twitter e inclui ferramentas que mostram resultados de pesquisas do Google, reúnem favoritos e notificações de sites e blogs que podem ser acessados de qualquer máquina que tenha o browser instalado, os arquivos ficam na nuvem.

Ficou curioso? Para "baixar" o RockMelt além de ter uma conta no Facebook é preciso esperar. Ao fazer o cadastro o site informa que enviará convites assim que possível. O jeito é aguardar ansioso pelo download e pelo contra-ataque dos "rivais".

Veja como o RockMelt funciona (vídeo de usuário) :

Para saber mais é só seguir a equipe no Twitter @RockMelt e curtir no Facebook.

O navegador também tem um blog: blog.rockmelt.com




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reality show de Empreendedorismo


Hoje li sobre o lançamento de um reality show para empreendedores e na mesma hora lembrei da primeira aula do Rafael Esberard na pós. O programa(que é nacional! :D ) vai estrear dia 17 de novembro, se chama "Faz Ae" e tem como principal proposta estimular e inspirar jovens a empreender. A sinopse é basicamente acompanhar todo o processo de criação de uma empresa, da idealização do primeiro projeto a venda ao cliente. A interação com o público e todo o conteúdo poderá ser acessado através do site. Vai ter aquele esquema de votação, eliminação, etapas etc; como um programa típico do gênero. Bom, eu adorei a ideia e casou bem com nosso módulo atual da pós! Será mera coincidência? ;)

Liveblogging da primeira aula de Empreendedorismo e Modelo de Negócios

Repetindo o sucesso do liveblog da última aula do Fred, resolvemos fazer o mesmo pela primeira aula do Rafael, da nova unidade desse módulo.

É possível sentir um gostinho do que são as nossas aulas na pós. Muita informação legal e muito debate!

domingo, 7 de novembro de 2010

Escorregão pelo Twitter

O MEC, através de seu perfil no Twitter, ameaça usuários da rede que “tumultuaram” o exame deste ano – lê-se, falando mal do ENEM pela rede social.

Além de se valer de linguagem coloquial para um meio oficial de comunicação da instituição, pecou feio por:

A falta de compromisso com o dinheiro público por ter escolhido uma empresa que oferece um serviço falho e erra mais uma vez – vide vazamento da prova de 2009.

Por não ter credibilidade e eficiência na execução de um exame que é usado por diversas universidades como meio de acesso à faculdade – além de ser um momento importante na vida de milhares de estudantes.

E, agora, por não ter a menor idéia de como se comportar e se comunicar numa rede social – e ameaçar, sem fundamentos, diversas pessoas que criticaram mais uma bola fora do MEC.

Vários meios publicaram o vacilo da assessoria do MEC.

Globo.com, Folha, Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.


É claro que o perfil já excluiu a postagem equivocada.

ENEM e MEC - #fail.



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Electronic Arts firmou uma parceria de cinco anos com o Facebook

A EA (produtora de games) fechou uma parceria com o Facebook.
"O acordo vai levar a uma experiência mais simples e acessível para as pessoas que jogam e compram bens virtuais no Facebook."
A EA já havia comprado a Playfish (Pet Society e Restaurant City) classificados como entre os 10 jogos mais populares da comunidade.
A produtora pretende lançar uma versão de Monopoly pro Facebook.
"Já que os jogos estão na lista dos aplicativos mais populares no Facebook, era lógico que a EA iria aprofundar as suas relações com o Facebook e os seus 500 milhões de usuários."
Fonte: LeMonde

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estado da Blogosfera: blogs crescendo e aparecendo

Um estudo recente do Technorati sobre o estado dos blogs em 24 países trouxe resultados muito interessantes.


  • Ser blogueiro deixa de ser hobby e passa a ser profissão fulltime para muita gente;
  • Blogs estão cada vez mais concorrendo com as mídias de massa, mas seus autores ainda se sentem discriminados por empresas e marcas;
  • Blogs estão se tornando fontes de informação confiáveis para compra de produtos e serviços:




Infelizmente, blogs sulamericanos compuseram apenas 2% dos respondentes da pesquisa, então não podemos dizer que essas conclusões se aplicam aqui. Por experiência pessoal, diria que apenas a terceira é fácil de observar. Não vejo tantos probloggers ou informações diretas de blog por aí.

(via Fast Company)

Prosumers estão em todos os lugares

A ideia de consumidores influenciando aquilo que consomem através de seus próprios produtos parecia impensável há algum tempo atrás. No entanto, a popularização e consequente facilidade de acesso dos meios de produção e distribuição de conteúdo (como Chris Anderson demonstra no popular A Cauda Longa) tornaram os prosumers uma realidade nem sempre bem vinda pela maioria das empresas.

Henry Jenkins, autor de Cultura da Convergência, apresenta dois casos distintos de grandes companias tentando proteger suas propriedades intelectuais da ação de fãs: a Lucas Film em sua crusada contra os "fanfilms" de Star Wars e a Warner Bros. tentando conter os escritores de "fanfiction" de Harry Potter. 

A indústria do entretenimento, com suas franquias capazes de atrair milhares de fãs apaixonados e inspirados, "sofreu" o fenômeno dos prosumers primeiro, mas isso não quer dizer que ele ficará contido ali. Cada vez mais, vemos a ação da filosofia do consumidor crítico que prefere botar a mão na massa e interferir na marca ou produto com a sua visão do que esperar passivo. Sites como Threadless e o Camiseteria, de design de camisetas onde os próprios compradores submetem e votam nas estampas que querem comprar, são um ótimo exemplo de negócio que souberam captar o poder de seus consumidores.

As empresas que perceberam isso saem na frente e conquistam cada vez mais espaço de uma maneira que parece óbvia para nós, mas ainda é tabu em muitas organizações: ouvindo seus clientes.

Três casos distintos de participação do consumidor contextualizam e representam o poder do prosumer:




Será que esses produtos darão certo? Será que o fã vai ser ouvido pela banda? Talvez. Mas esses exemplos demonstram que o envolvimento do seu consumidor nos seus produtos é cada vez mais um fator crucial para o sucesso dele.

Cases e artigos: Communicate Magazine

Destaco para consultas o site Communicate Magazine.

O site tem vários cases. O último sobre branding a ser apresentado é o case da Hertz. Destaque para o fato do reposicionamento da marca, vista antes como pesada e masculina.
"The new visual identity isn’t a radical departure from the old. Nor of course was it ever intended to be. Instead the job was about giving it a certain cleanness, a lightness of feel and colour, to be more attractive to the changing nature of the Hertz stakeholder base."

Na edição de Abril, um artigo (Who's afraid of digital?) que tenta apontar as barreiras na comunicação digital.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cuncuncador

Breves notas sobre o desafio da educação


Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem transformando a relação das pessoas como trabalho, amizade, diversão... Quase tudo. É possível perceber que a educação não tem acompanhado a evolução tecnológica tampouco as demandas dos jovens por cada vez mais interatividade, informação e entretenimento. Poucas são as instituições de ensino que investem em novos instrumentos ou repensam seus métodos pedagógicos a fim de ser adaptar à garotada cada vez mais multitarefa: assistem, jogam, leem, conversam – tudo ao mesmo tempo agora.


Os educadores têm percebido que os jovens não se prendem mais às aulas “cuspe e giz”. Sem falar que eles mal largam de mão seus celulares, muito menos os desligam enquanto estão na sala. Entre uma chamada do professor e um toque do telefone, com certeza o segundo atrairá mais atenção. Alguns professores acabam por trazerem iniciativas que venham a agregar o estudo bem como convergir os interesses de seus alunos com o objetivo do aprendizado.


E gerações mais conectadas estão por vir.





Algumas instituições oferecem aulas online, sobretudo para reforço acadêmico. No entanto, para jovens pouco focados e hiperestimulados pelas diversas novas formas de comunicação e gadgets modernos, a simples teletransmissão de um curso já é um conceito retrógrado. Não deve durar por muito tempo.


Não obstante àqueles que trazem conteúdo de qualidade acessível e gratuito pela rede. É muito importante, como o belíssimo projeto de Salman Khan cujas aulas estão disponíveis não só para assistir como para serem traduzidas por quem quiser. Haverá ainda uma grande parcela da população que deve e vai consumir informação pela forma mais simples de transmissão de mensagem: emissor - receptor.


A transformação à rotina das escolas e universidades chegou. Embora muito pouco estruturada e, algumas, com cunho mercadológico, como a COC Faculdade que tenta atrair novos alunos com a oferta de tablets. A modernização da educação é muito mais do que ter ferramentas de última geração.

Ainda vamos ver muita coisa, de redes sociais voltadas para educação à Edutainments.

E a mudança não deve vir em aparelhamentos, mas em forma e conteúdo.