terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cuncuncador

Breves notas sobre o desafio da educação


Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem transformando a relação das pessoas como trabalho, amizade, diversão... Quase tudo. É possível perceber que a educação não tem acompanhado a evolução tecnológica tampouco as demandas dos jovens por cada vez mais interatividade, informação e entretenimento. Poucas são as instituições de ensino que investem em novos instrumentos ou repensam seus métodos pedagógicos a fim de ser adaptar à garotada cada vez mais multitarefa: assistem, jogam, leem, conversam – tudo ao mesmo tempo agora.


Os educadores têm percebido que os jovens não se prendem mais às aulas “cuspe e giz”. Sem falar que eles mal largam de mão seus celulares, muito menos os desligam enquanto estão na sala. Entre uma chamada do professor e um toque do telefone, com certeza o segundo atrairá mais atenção. Alguns professores acabam por trazerem iniciativas que venham a agregar o estudo bem como convergir os interesses de seus alunos com o objetivo do aprendizado.


E gerações mais conectadas estão por vir.





Algumas instituições oferecem aulas online, sobretudo para reforço acadêmico. No entanto, para jovens pouco focados e hiperestimulados pelas diversas novas formas de comunicação e gadgets modernos, a simples teletransmissão de um curso já é um conceito retrógrado. Não deve durar por muito tempo.


Não obstante àqueles que trazem conteúdo de qualidade acessível e gratuito pela rede. É muito importante, como o belíssimo projeto de Salman Khan cujas aulas estão disponíveis não só para assistir como para serem traduzidas por quem quiser. Haverá ainda uma grande parcela da população que deve e vai consumir informação pela forma mais simples de transmissão de mensagem: emissor - receptor.


A transformação à rotina das escolas e universidades chegou. Embora muito pouco estruturada e, algumas, com cunho mercadológico, como a COC Faculdade que tenta atrair novos alunos com a oferta de tablets. A modernização da educação é muito mais do que ter ferramentas de última geração.

Ainda vamos ver muita coisa, de redes sociais voltadas para educação à Edutainments.

E a mudança não deve vir em aparelhamentos, mas em forma e conteúdo.

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