quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Prosumers estão em todos os lugares

A ideia de consumidores influenciando aquilo que consomem através de seus próprios produtos parecia impensável há algum tempo atrás. No entanto, a popularização e consequente facilidade de acesso dos meios de produção e distribuição de conteúdo (como Chris Anderson demonstra no popular A Cauda Longa) tornaram os prosumers uma realidade nem sempre bem vinda pela maioria das empresas.

Henry Jenkins, autor de Cultura da Convergência, apresenta dois casos distintos de grandes companias tentando proteger suas propriedades intelectuais da ação de fãs: a Lucas Film em sua crusada contra os "fanfilms" de Star Wars e a Warner Bros. tentando conter os escritores de "fanfiction" de Harry Potter. 

A indústria do entretenimento, com suas franquias capazes de atrair milhares de fãs apaixonados e inspirados, "sofreu" o fenômeno dos prosumers primeiro, mas isso não quer dizer que ele ficará contido ali. Cada vez mais, vemos a ação da filosofia do consumidor crítico que prefere botar a mão na massa e interferir na marca ou produto com a sua visão do que esperar passivo. Sites como Threadless e o Camiseteria, de design de camisetas onde os próprios compradores submetem e votam nas estampas que querem comprar, são um ótimo exemplo de negócio que souberam captar o poder de seus consumidores.

As empresas que perceberam isso saem na frente e conquistam cada vez mais espaço de uma maneira que parece óbvia para nós, mas ainda é tabu em muitas organizações: ouvindo seus clientes.

Três casos distintos de participação do consumidor contextualizam e representam o poder do prosumer:




Será que esses produtos darão certo? Será que o fã vai ser ouvido pela banda? Talvez. Mas esses exemplos demonstram que o envolvimento do seu consumidor nos seus produtos é cada vez mais um fator crucial para o sucesso dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário