Ele não acredita, porém, que a melhor forma de ganhar dinheiro com o conteúdo seja colocá-lo imediatamente em uma plataforma gratuita de exibição de vídeos como o YouTube, mesmo que uma parceria com a plataforma possa render receita publicitária - o YouTube tem um modelo de parceria com produtores e canais baseado em revenue share de publicidade. “Se o produto for novo, existe uma demanda grande. Há outras plataformas que dão mais dinheiro”, diz. E questiona: “se o conteúdo é sempre gratuito, como se cria novo conteúdo de qualidade?”.
Parcerias
O YouTube, citado no painel como um portal onde as pessoas colocam o conteúdo de forma ilegal, e cuja utilidade estaria em promover conteúdo com pequenos clipes, por exemplo, está interessado em fazer parcerias com produtores de conteúdo profissional.
A plataforma esteve presente no Mipcom com estande pela primeira vez, com o objetivo de explicar como funcionam essas parcerias com provedores de conteúdo.
O portal, que atualmente está experimentando conteúdo pago, remunera os produtores por revenue share da publicidade. Segundo o diretor de parceria do YouTube para Europa, Oriente Médio e África, Patrick Walker, o portal tem hoje 15 mil parceiros de conteúdo, dois bilhões de views por dia, e dois bilhões de views remunerados por semana.
Daniele Frederico (Tela Viva), de Cannes.
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